Sistemas de operação crítica, como de Data Centers, onde um minuto de parada de operação pode ocasionar em um prejuízo catastrófico, é necessário assegurar a alta confiabilidade do sistema a fim de garantir a alta disponibilidade.

A combinação de sistemas de armazenamento de energia com um sistema que traz transparência ao comportamento elétrico da instalação, construindo uma base de dados históricos que permite análise e planejamento, garantem esta elevada confiabilidade, assegurando operação 24×7, sem downtimes.

Nível 1 – Alimentadores

• Utilização de dispositivos Classe A
• Levantamento de qualidade de energia
• Estampa de tempo para identificação do quando e porquê dos registros de má qualidade
• Registro histórico de quando as UPS entram e operação
• Relatórios de qualidade de energia e análise da instalação geral

Nível 2 – Distribuidores

• Levantamento de dados de eficiência energética
• Levantamento do indicador PUE
• Definição de KPI’s livremente configuráveis
• Monitoramento de corrente no neutro

Nível 3 – Consumidores individuais

• Levantamento de consumo e demanda de energia por rack
• Monitoramento de picos de corrente e anormalidades de operação
• Levantamento de centrais de custos

Sistemas de operação crítica como Data Centers não podem utilizar dispositivos de comutação ou proteção com atuação baseada no acréscimo da corrente residual, pois isso poderia levar ao desligamento da instalação causando custos irreparáveis.

Neste cenário, o monitoramento de corrente residual surge como uma excelente alternativa para o operador que deseja assegurar confiabilidade ao seu sistema e segurança, tanto para o banco de dados quanto aos trabalhadores que utilizam daquele espaço físico.

O monitoramento de corrente residual também pode ser feito nos três níveis.

Monitoramento RCM Nível 1

É possível verificar se o sistema TN-S está funcionando sem falhas, por exemplo, com o UMG 512-PRO. Isso permite uma análise completa da qualidade da energia e da compatibilidade eletromagnética (EMC) nos pontos de alimentação das instalações elétricas. É ainda possível registrar e analisar a fase de disparo de uma falta de curto ao condutor terra. A corrente da fase aumenta em paralelo à corrente do CEP neste caso. A corrente no CGP (Central Grounding Point) deve ser constantemente avaliada em relação ao consumo geral de energia do sistema TN-S e o tipo de consumidores. Isso significa que correntes de fuga, dependendo da operação, são toleradas, enquanto desvios anormais no CEP são relatados pelo RCM. Um limite de corrente de fuga amplamente usado para componentes de TI é, por exemplo, 0,5 mA por A.

Monitoramento RCM Nível 2

Para pontos intermediários, como distribuidores de energia primária e secundária, um dispositivo de medição de alto desempenho com 6 entradas de corrente de medição, para a medição 3 em 1, é o UMG 96RM-E. Este dispositivo monitora os condutores de fase, condutor neutro de corrente RCM totais, nas respectivas subdivisões. Pode também medir parâmetros para avaliar a qualidade da energia.

Monitoramento RCM Nível 3

O UMG 20CM ou UMG 804 são adequados para instalações elétricas complexas com um grande número de pontos de monitoramento. Esses dispositivos de medição podem medir e registrar continuamente correntes residuais, diferenciais e operacionais em qualquer combinação por meio dos transdutores de corrente de medição associados e, assim, atender perfeitamente aos requisitos para medições de circuitos de alimentação para fins de TI.